Já tarde na
vida o que aprendeste?
Infortúnio a
mais… vida penosa,
Desabrocha em
ti mais uma rosa,
Coração humilde…
assim viveste!
És tu… sim
mulher! Pura e serena,
Que se afasta
ou se entrega num instante,
Com tua ira
repentina e constante,
Voga agora na
alma de um poema!
Tuas rugas…
sorrisos que me deste,
Anda as devagar…
mas tu vieste!
Subindo desd’o forno ao Pendão!
Sulcos que
demonstram tua idade,
Pelos Linhares vogando a saudade,
Vais enchendo
de amor meu coração!
Carlos J.
Pereira in “Retalhos da tua mente… Também da minha”, pág. 109
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