"Eu gosto da paisagem. Mas amo-a duma maneira casta,
comovida, sem poder macular a sua intimidade em descrições a vintém por
palavra. Chego a uma terra e não resisto: tenho de me meter pelos campos fora,
pelas serras, pelos montes, saber das culturas, beber o vinho e provar o pão. E
quando anoitece volto, como agora, cheio do enigma que fez cada região do seu
feitio (…) "
Miguel Torga, in "Diário (1942)"
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