sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Vindimas - Da Uva ao Vinho

       De manhã cedo, parte-se em direcção à vinha. Apesar de já ter começado o outono, o dia acorda quente.


Uma actividade familiar que junta todas as gerações. A passagem de testemunho fica assim garantida.


As uvas atingiram o ponto ideal para serem cortadas.


Todos os vindimadores se envolvem no trabalho.







Depois dos baldes cheios, há que verte-los para as sacas. Outrora, em vez de sacas utilizavam-se canastras, feitas de vime e que se carregavam às costas.





Após a passagem dos vindimadores, as sacas das uvas ficam dispostas pela vinha à espera de serem carregadas.


O tractor passa pela vinha para carregar as sacas. Longe vai o tempo em que sobre este chão passava o carro de bois para o mesmo efeito.


Transferência das sacas para o atrelado. O seu destino agora é outro.


A primeira fase da vindima está terminada e as pessoas juntam-se para rumarem ao lagar.


O tractor pára junto ao lagar para descarregar as sacas das uvas. Tudo sob “supervisão superior”.


As uvas são vertidas directamente para a espremedeira, uma moderna espremedeira que além de espremer os bagos, ainda separa o pé da uva, impedindo o seu contacto com o mosto. Esta espremedeira é muito diferente das antigas, que além de não fazerem esta separação, trabalhavam à manivela, à força de braços.


O mosto, por enquanto doce, há-de ser pisado e fermentará durante vários dias.


Chega a hora do repasto. O vinho do ano passado rega a refeição.


Depois de uma manhã trabalhosa, nada falta aos merecedores destinatários desta refeição.


Enchem-se os copos com vinho velho para brindar ao vinho novo.


A pisa das uvas permite que os bagos sejam melhor espremidos e homogeneiza o mosto, influenciando a sua fermentação e coloração.


À espera da fermentação completa, estão na adega as cubas de inox. Quis o evoluir dos tempos que estas viessem substituir as velhas pipas de madeira.

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