De manhã cedo, parte-se em direcção à vinha.
Apesar de já ter começado o outono, o dia acorda quente.
Uma actividade familiar que junta todas as
gerações. A passagem de testemunho fica assim garantida.
As uvas atingiram o ponto ideal para serem
cortadas.
Todos os vindimadores se envolvem no trabalho.
Depois dos baldes cheios, há que verte-los para
as sacas. Outrora, em vez de sacas utilizavam-se canastras, feitas de vime e
que se carregavam às costas.
Após a passagem dos vindimadores, as sacas das
uvas ficam dispostas pela vinha à espera de serem carregadas.
O tractor passa pela vinha para carregar as
sacas. Longe vai o tempo em que sobre este chão passava o carro de bois para o
mesmo efeito.
Transferência das sacas para o atrelado. O seu
destino agora é outro.
A primeira fase da vindima está terminada e as
pessoas juntam-se para rumarem ao lagar.
O tractor pára junto ao lagar para descarregar
as sacas das uvas. Tudo sob “supervisão superior”.
As uvas são vertidas directamente para a
espremedeira, uma moderna espremedeira que além de espremer os bagos, ainda
separa o pé da uva, impedindo o seu contacto com o mosto. Esta espremedeira é
muito diferente das antigas, que além de não fazerem esta separação,
trabalhavam à manivela, à força de braços.
O mosto, por enquanto doce, há-de ser pisado e
fermentará durante vários dias.
Chega a hora do repasto. O vinho do ano passado
rega a refeição.
Depois de uma manhã trabalhosa, nada falta aos
merecedores destinatários desta refeição.
Enchem-se os copos com vinho velho para brindar
ao vinho novo.
A pisa das uvas permite que os bagos sejam
melhor espremidos e homogeneiza o mosto, influenciando a sua fermentação e
coloração.
À espera da fermentação completa, estão na adega
as cubas de inox. Quis o evoluir dos tempos que estas viessem substituir as
velhas pipas de madeira.
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