sexta-feira, 4 de abril de 2014

A Janela do Silêncio

“Foi num desses entardeceres de águas mortas, quando o tempo parece adormecido (…) e as almas se deslocam dos corpos, e as palavras saem sozinhas de dentro das bocas fechadas, porque nessas horas atónitas é como se nos víssemos através de um sonho e portanto nada do que digamos parece ter sido dito por nós.”

José Eduardo Agualusa in A Feira dos Assombrados, pg.74

2 comentários:

  1. O teu olhar sensível em tuas capturas é demais. Portugal aqui tão perto... tão perto de mim.

    Grata,

    Abraço amigo

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