E foi assim que partimos
para o mundo, que galgámos marés, fintámos monstros e descortinámos “terra à
vista”. Naus, caravelas e fragatas velejadas por homens de coragem, homens de
aventura que desenharam caminhos marítimos guiados pelos astros descobrindo novos
mundos, novas gentes. Canhões disparados, batalhas travadas, frotas movidas ao
sabor do vento, um mundo conquistado.
O Museu de Marinha é isto.
Isto e muito mais. Séculos de história estão ali contados, provados,
documentados. Da Era de glória dos descobrimentos, à perda das colónias,
chegando aos dias de hoje, um espólio de material valioso e único no mundo vai
faze-lo viajar através dos tempos. Sinta a fresca e suave brisa marítima na
face, o céu a beijar o mar no horizonte, o sol a derreter-se no ínfimo oceano.
Sinta o cheiro a pólvora das batalhas, a azáfama dos marinheiros, o doce das
vitórias e o amargo das derrotas.
Navegue na história.
Navegue nesta aventura…
“As armas e os barões
assinalados
Que, da ocidental praia
lusitana,
Por mares nunca de antes
navegados
Passaram ainda além da
Taprobana,
Em perigos e guerras
esforçados,
Mais do que prometia a
força humana,
E entre gente remota
edificaram
Novo reino, que tanto
sublimaram.”
Camões – Canto I
Nota:
Nesta reportagem foco-me apenas na vertente militar, e dentro desta vertente,
foco-me num período histórico da navegação. No entanto, o Museu de Marinha
abrange toda a navegação em Portugal (Marinha de Guerra, Marinha Mercante,
Marinha de Recreio, Marinha de Pesca, Construção Naval). Ainda dentro da
vertente militar, o pavilhão dos descobrimentos é apenas a primeira paragem,
pois as réplicas e factos históricos da Marinha de Guerra abrangem todos os
períodos até aos dias de hoje. Faça uma visita ao site do Museu de Marinha em http://museu.marinha.pt
E
claro, faça uma visita ao Museu de Marinha, em Belém, na lateral do Mosteiro
dos Jerónimos.
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